Esse blog tem como idéia central celebrar a sétima arte, eu sou um grande amante do cinema e ficarei feliz em compartilhar minhas idéias com os visitantes, sejam bem vindos.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Game Change
Em 2008, os Estados Unidos estavam se preparando para um período de mudança, depois de oito anos no poder, o presidente George Bush iria sair do seu posto para dar lugar para outro político. As primeiras pesquisas apontavam para uma vitória certeira de Hilary Clinton, porém, sua campanha foi eclipsada pelo surgimento de Barack Obama. No partido rival, o candidato escolhido tinha sido John McCain, o problema era achar um candidato a vice para representar sua chapa. Depois de muitas tentativas, foi escolhida Sarah Palin, que tinha sido prefeita de uma cidade minúscula e tinha acabado de ser eleita governadora do estado do Alasca. Mulher de opiniões duras e certeiras, Sarah Palin, chamou atenção primeiramente pelo seu despreparo, porém roubou todos os flashs do real candidado devido ao seu carisma, tanto que chegou a ameaçar seriamente a campanha de Obama.
Depois da eleição, foi lançado o livro Game Change, que falava dos jogos políticos que tinham motivado as campanhas tanto de Obama como de McCain. A HBO comprou os direitos do livro e lançou esse ano o telefilme de mesmo nome, com Julianne Moore, Woody Harrelson e Ed Harris vivendo os protagonistas da história.
O filme chama a atenção por não centralizar a história em McCain, mas sim nas estratégias usadas por Steve Schmidt para criar uma imagem favorável a vitória do candidato. O filme coloca em pauta o tom documental que fez sucesso em outros filmes políticos como A Rainha e por isso se torna um verdadeiro prazer. Os bastidores políticos sempre foram algo que atiçaram a curiosidade de todo o público, e a campanha eleitoral de 2008 oferece vários pontos em favor disso, já que foi uma das campanhas mais populares da história do país. Game Chance oferece vários momentos de deleite, mostrando como se cria a imagem de uma figura pública e as estratégias que são usadas para favorecer ou derrubar candidatos, para favorecer sua narrativa, é usado como exemplo uma figura controversa e ainda viva na memória dos americanos. Julianne Moore, que dá vida a Sarah Palin, cria sua personagem com tanta inteligencia e versatilidade que por esse trabalho, chega a um dos pontos altos de sua carreira, em determinado momento é impossível separar Julianne Moore da verdadeira Sarah Palin. O mesmo truque usado por Julianne também é usado pelo resto do elenco, Ed Harris chega ao espetacular como John McCain e Woody Harrelson arrasa como o estrategista Steve Schmidt.
Um filme interessante e ótimo para entender os Estados Unidos atualmente. E também uma produção impecável para se entender como se funciona o jogo político.
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