domingo, 30 de novembro de 2014

Antes de reclamar da vida...

...lembre-se que para Lola esteve bem pior nos idos de 1998. Corra Lola, Corra é um filme que definitivamente não me cansa, a mensagem da produção é tão envolvente, original e visionária que vai demorar alguns muitos bons anos até a produção tornar-se datada. O filme é definitivamente a cara da década de 90, a trilha sonora "clubber", os visuais, as referências a desenhos animados e a videogames (Lola tenta "passar de fase" em três tentativas, igual nos jogos de videogame que bombavam na época com a Nitendo e a Playstation), porém, foi além do estereotipo de "filme moderninho". Assim como outros clássicos do cinema alemão, usa e abusa de referências filosóficas. Seguindo os passos de Wim Wenders, Tom Tyker não deixa passar nenhuma dúvida, "de onde vimos", "para onde vamos", "o destino existe?" e "as coisas são premeditadas?". Por fugir de todas os lugares comuns existentes no mundo cinematográfico, Corra Lola, Corra já aparece na condição de clássico.

9,5/10

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